As exportações nacionais de mobiliário e colchoaria cresceram 6,2% entre Janeiro e Setembro de 2012, face a período homólogo de 2011, segundo dados do INE. Prevê-se que, caso se mantenha a tendência neste último trimestre deste ano, o valor total de exportações de mil milhões de euros conseguido em 2011 seja ultrapassado novamente, reforçando um setor que este ano representará cerca de 2,8% das exportações totais nacionais, revelou hoje em comunicado o Cluster das Empresas de Mobiliário de Portugal.
No top 10 dos clientes de mobiliário português em 2011 figuram apenas dois mercados extracomunitários, Angola (100 M€, 9,8% do total) e Estados Unidos da América (11 M€, com uma variação positiva de 18% nos últimos 5 anos). O mercado intracomunitário absorveu valores próximos dos 80% das exportações nacionais, com particular destaque para Espanha e França, com cerca de 63% do total. O Presidente do Cluster do Mobiliário, Emídio Brandão, alerta para os perigos da forte concentração das exportações num mercado intracomunitário em crise, especialmente nestes dois países, expostos à recessão económica da zona euro. No entanto considera: “ser de louvar o notável esforço do nosso tecido empresarial, que consegue exportar mais e ter uma notável taxa de cobertura da balança comercial de 185% nos primeiros três trimestres do ano num contexto da crise grave”, sendo que para lá do crescimento nas exportações se tem verificado uma queda nas importações, de 11,2% no mesmo período face ao ano anterior. Considera ainda que os empresários têm “remado contra a contração generalizada do consumo interno, levando a excelência das nossas marcas e produtos a mercados diversificados e de elevado potencial onde a aposta setorial é relativamente recente como a China, os Estados Unidos e a Austrália, para lá do Brasil e dos países da lusofonia, com quem partilhamos essa vantajosa plataforma da língua”.
Procurando mitigar os efeitos do abrandamento da economia europeia, o Cluster do Mobiliário tem focado a sua estratégia no encontro do mobiliário e de vários setores estratégicos da nossa economia como a Moda, o Têxtil, a Gastronomia e os Vinhos com mercados diversificados através do projeto “Portugal Home Style”, um roadshow de uma “casa de Portugal” que irá percorrer no próximo ano grandes cidades como Xangai, São Paulo e Nova Iorque.
Na imagem poderá encontrar recortes de imprensa do comunicado do Cluster, publicado em variados jornais online, diários, semanários e blogues.
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Portuguese furniture exports have risen 6,2% between January and September of 2012, when compared to the same period in the previous year. According to estimates for the last trimester, the total figure will again surpass a billion euro, slightly exceeding the record high of 2011, representing 2,8% of national exports.The top 10 destinations for those exports are mainly European, with the exception of Angola (100 million €, 9,8% of the total) and the USA (11 million €, with a positive variation of 18% in the last 5 years). The European market absorbs about 80% of Portuguese furniture exports. Spain and France represent 63% of the total exports. The President of the Cluster do Mobiliário (Furniture Cluster) considers that the European economical crisis, along with euro zone recession that has hit Spain and, in some measure, France, represents real danger for a sector that has managed to grow despite the serious financial and economical situation of Portugal. This “is demonstrated by the 185% positive margin in balance of trade in the sector that combines the ascending figures of exports with declining imports”. This is only possible “because of the businesses and the business men of Portugal, as they are able to avoid the retraction in consumption by diversifying markets where brands and products are present”, in concert with the focus strategy of the Cluster directed towards China, USA, Australia and Brazil, along with other Portuguese speaking markets.
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